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O que são as substâncias eternas e quais são seus perigos

União Europeia avalia regulação rígida que pode banir a maioria das PFAS, mas lobby industrial dificulta; no Brasil, falta norma e há ausência de dados locais sobre exposição

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Por Revisado por Luiz Cesar Pimentel
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  • PFAS são substâncias muito estáveis usadas em roupas, embalagens, tintas, espumas anti-incêndio e itens como o Teflon; não se degradam no ambiente.
  • Estão presentes no solo, na água e no ar em todo o mundo, já encontradas até em áreas remotas como Árctico, Amazônia e Antártida.
  • Algumas PFAS são comprovadamente tóxicas, como o PFOA, associadas a câncer, infertilidade e danos ao sistema imunológico; ainda não está claro o efeito de exposições diárias baixas.
  • Globalmente, apenas três PFAS são proibidas ou fortemente reguladas; a União Europeia discute regulação rígida que baniria a maioria, mas o lobby industrial complica a proibição ampla.
  • No Brasil não há regulação específica e faltam estudos sobre exposição local.

PFAS, chamadas de “substâncias eternas”, são compostos extremamente estáveis, resistentes ao calor e repelentes à água e gordura. Produtores as utilizam em roupas, embalagens, tintas e espumas de combate a incêndios. Quando liberadas no ambiente, não se decompõem facilmente, o que explica sua presença em solo, água e ar ao redor do mundo, incluindo áreas remotas.

Alguns PFAS já foram associadas a riscos à saúde, como câncer, infecção de fertilidade e alterações no sistema imunológico. A maioria das evidências vem de exposições elevadas em ambientes de trabalho, não de pessoas com exposição diária por meio de objetos comuns. Globalmente, apenas poucos PFAS são fortemente regulamentados.

No Brasil, não há regulação específica sobre PFAS e faltam estudos sobre a exposição local. Em escala internacional, a União Europeia discute regras mais rígidas que poderiam banir a maioria dos PFAS; contudo, o lobby industrial atua para dificultar uma proibição ampla.

Regulação e cenário internacional

A discussão na UE envolve possíveis restrições profundas, com foco na redução de uso e substituição progressiva. A presença de PFAS em itens do cotidiano sustenta o debate sobre proteção ambiental e saúde pública, enquanto a comunidade científica continua avaliando impactos de exposições de baixa intensidade no dia a dia.

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