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Fracasso dos testes de semaglutida abala Novo Nordisk

Resultados negativos dos ensaios Evoke e Evoke+ com semaglutida oral não mostraram desaceleração da doença; dados serão apresentados em congresso e em março

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Por Revisado por Luiz Cesar Pimentel
Medicamento da Novo Nordisk não retardou declínio cognitivo em Alzheimer
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  • Ensaios Evoke e Evoke+ com Rybelsus (semaglutida oral) em Alzheimer foram interrompidos após dois anos, sem desaceleração da progressão da doença.
  • Houve impacto em biomarcadores, mas sem benefício claro para o Alzheimer; dados completos serão apresentados em março e resultados preliminares em congresso.
  • A Novo Nordisk informou que os esforços para retardar a progressão da doença chegaram ao fim, reconhecendo baixa probabilidade de sucesso.
  • As ações da empresa caíram após o anúncio, enquanto a Eli Lilly subiu; analistas mantêm ceticismo sobre as ambições no tratamento do Alzheimer.
  • Os ensaios envolveram pacientes em estágio inicial e buscavam desacelerar o declínio cognitivo em torno de vinte por cento ao longo de dois anos.

A Novo Nordisk informou que seus ensaios com uma versão oral da semaglutida para Alzheimer não retardaram a progressão da doença em pacientes com sintomas leves. Os estudos Evoke e Evoke+ foram interrompidos após dois anos, com extensão prevista, sem benefícios claros nos desfechos cognitivos. Resultados serão apresentados em congresso e os dados completos em março.

Os ensaios envolveram 3.808 pacientes com Alzheimer em estágio inicial, avaliando se a semaglutida poderia frear o declínio cognitivo. O medicamento testado foi o Rybelsus, comprimido já aprovado para diabetes tipo 2, que também contém semaglutida. Não houve desaceleração significativa observada.

Desdobramentos e reações

A Novo Nordisk informou impactos observados em biomarcadores da doença, sem detalhar quais. As ações da empresa caíram, enquanto a Eli Lilly subiu levemente; analistas destacaram que a leitura do mercado foi sensível a notícias negativas sobre o pipeline. A Associação de Alzheimer declarou continuidade na pesquisa com GLP-1.

A reação do mercado refletiu ceticismo sobre as chances de sucesso da empresa no tratamento de Alzheimer com GLP-1. Analistas apontaram que a probabilidade de benefício é baixa, conforme avaliações anteriores. Os resultados completos devem esclarecer a área de dados e permitir novas análises.

Contexto de pesquisa

Historicamente, as pesquisas com GLP-1 para Alzheimer apresentaram resultados mistos. A área continua sob avaliação, com foco em compreender se diferentes formas da droga ou vias de administração podem ter efeitos distintos. Estudos adicionais podem seguir para explorar potenciais mecanismos.

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