- Fernanda De Negri participou, em 18/11, do 9º Fórum Científico em Belo Horizonte (MG), promovido pela Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais, destacando a quarta revolução industrial na saúde e avanços regulatórios.
- Durante a palestra magna, a secretária ressaltou a relação entre o SUS e inovações tecnológicas, a importância de investir em pesquisa clínica para ampliar o acesso a terapias e para atrair investimentos.
- O Brasil hoje participa de cerca de 2% da pesquisa clínica mundial e ocupa a 20ª posição no ranking global, com potencial para liderar estudos clínicos devido a instituições, profissionais qualificados e biodiversidade.
- Antes do fórum, houve visita à Biomm, em Nova Lima (MG), que entregou 2,1 milhões de unidades de insulina glargina via Parcerias para o Desenvolvimento Produtivo, com transferência de produção para Bio-Manguinhos.
- O medicamento, atualmente de propriedade da farmacêutica Gan&Lee, terá produção nacional viabilizada pela transferência de tecnologia para o laboratório público brasileiro.
A secretária de Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde do Ministério da Saúde, Fernanda De Negri, abriu o 9º Fórum Científico da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais, em Belo Horizonte, destacando a quarta revolução industrial na saúde e avanços regulatórios que podem ampliar o acesso a terapias no SUS. Ela ressaltou que o Brasil representa cerca de 2% da pesquisa clínica mundial, pese o tamanho da população e da economia, e sinalizou o potencial de elevar a participação brasileira no setor.
De Negri enfatizou que a pesquisa clínica é um hospital público que envolve universidades, hospitais e laboratórios, gerando empregos, conhecimento e novas tecnologias. Questionamentos sobre orçamento, sustentabilidade do SUS e a nova legislação de pesquisas com seres humanos foram abordados no encontro, que reuniu gestores, pesquisadores e profissionais ligados à saúde pública.
Antes da abertura, a secretária realizou uma visita técnica à Biomm, em Nova Lima (MG), onde foi entregue o primeiro lote de insulina glargina por meio de Parcerias para o Desenvolvimento Produtivo (PDP). São 2,1 milhões de unidades destinadas ao estoque do SUS, para tratamento de diabetes tipo 1 e 2.
A entrega marca o fortalecimento da produção nacional de medicamentos com transferência de tecnologia para o laboratório público Bio-Manguinhos (Fiocruz). O acordo envolve a Biomm, atual detentora da fórmula pela fabricante Gan&Lee, com perspectiva de produção brasileira prevista após a transferência tecnológica.