- Última reunião presencial do Grupo de Trabalho Calor Extremo ocorreu em Brasília (DF) no dia 18, definindo diretrizes de comunicação de risco, mobilização social e capacitação em calor extremo.
- A iniciativa é promovida pela Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde (SVSA/MS) com participação de estados, Organização Pan‑Americana da Saúde (OPAS/OMS), Conselho Nacional de Saúde (CNS), Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass), Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) e Vigidesastres.
- As diretrizes visam integração intersetorial, comunicação de risco e ações formativas para profissionais de saúde, alinhadas aos debates da COP 30 e aos impactos do clima na saúde pública.
- Em paralelo, ocorreu no Rio de Janeiro um exercício de calor extremo com uma equipe parceira de especialistas da instituição.
- A proposta enfatiza a comunicação popular de risco, mapeamento de canais e parceiros, e medidas de prevenção e proteção para grupos vulneráveis, com atuação em cada território antes, durante e depois de ondas de calor.
A Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde (SVSA/MS) realizou, na terça-feira (18), a última reunião da Oficina do Grupo de Trabalho Calor Extremo, em Brasília (DF). O objetivo foi definir diretrizes de comunicação de risco, mobilização social e capacitação de profissionais de saúde diante de eventos de calor extremo. Profissionais de diversos estados participaram da sessão.
Segundo o diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública, Edenilo Baltazar Filho, o encontro é decisivo para orientar a saúde pública em situações de calor extremo. O grupo busca integrar setores, ampliar a articulação intersetorial e preparar mensagens para diferentes públicos regionais. Participou Rodrigo Lins Frutuoso, oficial da OPAS/OMS responsável por Preparação e Resposta em Emergências.
Iniciativas paralelas em Rio de Janeiro
Ao mesmo tempo, no Rio de Janeiro, ocorreu um exercício simulado sobre calor extremo com uma equipe de especialistas da instituição parceira. A ação visa testar procedimentos de resposta em tempo real e ajustar as estratégias de comunicação de risco com base no cenário regional.
As diretrizes foram elaboradas com a colaboração da OPAS e de órgãos como CNS, Conass, Conasems e universidades, além da Defesa Civil e do Vigidesastres, que coordena a diretriz. Helena Bustamante Ayala apresentou conceitos de comunicação de risco e engajamento comunitário, destacando a importância do diálogo com a população para compreender riscos e adotar comportamentos preventivos.
O calor extremo é definido como períodos de temperatura acima da média histórica, muitas vezes com alta umidade e vento baixo. Grupos vulneráveis incluem idosos, crianças, gestantes, pessoas com doenças crônicas e trabalhadores expostos. A prevenção enfatiza hidratação, horários de menor insolação e ambientes ventilados. Suellen Siqueira, do MS, reforça a necessidade de ações de adaptação climática para reduzir impactos.