- Uma família cristã no Nicarágua viveu uma mudança abrupta quando o pai, pastor, foi preso por nove meses, considerado ameaça pelo governo.
- A família precisou fugir do país após receber alerta de que seria silenciada, deixando casa, escola e igreja.
- Ao se reagruparem no novo país, o pai retornou e foi obrigado a partir novamente; a família acompanhou por videochamada e viu ele emagrecer 50 quilos.
- Na fronteira conseguiram atravessar sem ser impedidos; reencontro emocionante com o pai no novo país, mas sem ter casa.
- Os treinamentos de preparação para perseguição, compartilhados pelos pais, ajudaram as filhas a lidar com a situação; a reportagem cita a busca por apoio de entidades para famílias cristãs.
O pastor foi preso por nove meses na Nicarágua, levando a família de Alaia (13) e Manuela (9) a buscar abrigo no exílio. O alarme chegou quando a prisão e a perseguição passaram a afetar também a dinâmica familiar, obrigando-os a abandonar casa, escola e igreja.
A família, que vivia sob a vigilância de autoridades por atividades evangelísticas, só teve notícias do pastor após o retorno dele à liberdade. Enquanto isso, as filhas e a mãe tentaram manter a rotina, com a esperança de um desfecho seguro.
Desdobramentos
Dias após a libertação, o pastor foi obrigado a deixar a Nicarágua novamente. Em videoconferência, a família constatou que ele havia emagrecido drasticamente. A mãe recebeu um aviso de que seria silenciada caso permanecesse no país, o que acelerou a fuga das três pelo menos com roupas básicas.
Na fronteira, conseguiram passar sem ser interrogadas. Reunidos no novo país, o pai celebrou o reencontro, embora a distância da casa original fosse dolorosa. As filhas destacam a resiliência aprendida com os treinamentos de preparo para perseguição realizados pelos pais antes da prisão.