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Maioria dos influenciadores digitais depende de outras fontes de renda para viver

Pesquisa revela que apenas 38% dos influenciadores no Brasil vivem exclusivamente da criação de conteúdo, evidenciando desafios financeiros e de parcerias

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Por Revisado por Luiz Cesar Pimentel
Minoria vive exclusivamente da renda da criação de conteúdo (Foto: Ivan Samkov/Pexels)
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  • Apenas 38% dos criadores de conteúdo no Brasil dependem dessa atividade como principal fonte de renda, segundo a pesquisa Creator POV 2025 da BrandLovers.
  • A maioria, 53,4%, considera a criação de conteúdo uma renda complementar.
  • A pesquisa revela que 67% dos influenciadores sentem insegurança financeira e 59,2% têm dívidas ativas. Apenas 16,3% possuem reservas de emergência.
  • A maioria dos criadores, 92%, prefere pagamentos fixos por campanhas, enquanto 45% enfrentam dificuldades para fechar parcerias.
  • O CEO da BrandLovers, Raphael Avellar, destaca que o maior desafio é a estrutura do ambiente digital, não a falta de talentos.

Menos da metade dos criadores de conteúdo no Brasil vive exclusivamente da renda gerada por suas atividades, conforme revela a pesquisa Creator POV 2025, da BrandLovers. O estudo, que ouviu mais de cinco mil influenciadores, aponta que apenas 38% dos entrevistados dependem da criação de conteúdo como principal fonte de renda.

A pesquisa, divulgada nesta segunda-feira (18), destaca que 53,4% dos criadores têm a atividade como uma renda complementar. Além disso, 67% dos entrevistados relatam insegurança financeira, enquanto 59,2% possuem dívidas ativas e apenas 16,3% têm reservas de emergência. O CEO da BrandLovers, Raphael Avellar, define o criador de conteúdo como alguém que utiliza sua criatividade para impactar uma comunidade, independentemente do tamanho da audiência.

Desafios e Preferências

A maioria dos criadores, 92%, prefere receber pagamentos fixos por campanhas, enquanto 64,3% optam por parcerias contínuas. Modelos de pagamento como comissões por vendas ou produtos gratuitos são menos desejados. Contudo, 45% dos entrevistados enfrentam dificuldades para fechar parcerias, citando falta de afinidade com o perfil da marca e conflitos de valores como principais obstáculos.

A pesquisa também revela que 68,4% dos criadores consideram o funcionamento dos algoritmos das redes sociais como o maior desafio da profissão. Outros fatores estressantes incluem a necessidade de estar constantemente online e a pressão da concorrência.

O Mercado de Influência

A pesquisa da Youpix, em parceria com a Nielsen, complementa os dados, indicando que a afinidade com o público-alvo e a credibilidade são fatores cruciais na escolha de influenciadores para campanhas. Avellar ressalta que o gargalo do mercado não é a falta de talentos, mas sim a estrutura do ambiente digital. Ele acredita que um investimento estratégico em influenciadores pode não apenas beneficiar as marcas, mas também impulsionar a profissionalização do setor.

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