- A Walt Disney Imagineering vai estrear um novo robô chamado Olaf na área World of Frozen de Disneyland Paris e Hong Kong Disneyland no próximo ano.
- Olaf é menor que o humano da série e percorre o espaço do parque com altura pouco acima do quadril.
- O uso de aprendizado por reforço busca reproduzir gestos e humor, com interação de hardware limitada e maior fidelidade à animação.
- O projeto já incorporou robôs anteriores, como os droids BDX, que ganham autonomia e passam a responder a pessoas próximas por meio de sensores e IA.
- A Disney descreve Olaf como avanço na representação fiel de personagens animados no mundo físico, sem ainda esclarecer se parte da operação será controlada por humanos.
Walt Disney Imagineering apresentará um novo robô em seus parques, Disneyland Paris e Hong Kong Disneyland, no próximo ano. O personagem Olaf, inspirado no antagonista de Frozen, será explorado na área World of Frozen. O projeto, desenvolvido pela Disney Research Zurich, utiliza aprendizado por reforço para tornar os movimentos mais fiéis à animação e a interação terá alcance limitado ao hardware disponível.
A iniciativa envolve a equipe de pesquisa e desenvolvimento da Disney, com uso de robôs menores que o humano e foco em representar o personagem de forma autêntica no mundo físico. Olaf é concebido para andar pela área temática, com movimentos simulados por meio de técnicas de RL que traduzem gestos da animação para o corpo robótico, incluindo a possibilidade de ser parcialmente controlado por humanos conforme necessário.
Desenho técnico e perspectivas
As informações indicam que o robô Olaf é menor que o personagem humano das telas e que pode operar com autonomia parcial. A tecnologia combina interfaces artísticas, design mecânico e redes de aprendizado para ajustar a believabilidade dos movimentos. Além de Olaf, a família BDX de droids também é destacada em materiais da equipe, demonstrando avanços na autonomia e na interação com visitantes sem depender de supervisão contínua.
A Disney detalha que os robôs podem responder a situações do entorno, como olhar para um visitante que se aproxima ou reagir a interrupções no fluxo de pessoas. A apresentação sugere uma evolução gradual para shows autônomos, com a possibilidade de gravação de coreografias entre vários dispositivos para reprodução futura nas atrações.
