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Quatro filmes ajudam a entender a ditadura no Brasil

Documentários reconstituem a ditadura brasileira, destacando frades dominicanos no apoio a Marighella, a emboscada que o matou e a intervenção dos EUA em Jango

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Por Revisado por Luiz Cesar Pimentel
Divulgação/Montagem
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  • Batismo de Sangue (2007) mostra Frei Betto, Frei Tito e outros frades dominicanos ajudando o grupo de Marighella, com tortura, emboscada que resultou na morte de Marighella e exílio.
  • O Dia que Durou 21 Anos (2012) apresenta como os Estados Unidos influenciaram a queda de João Goulart, financiando a oposição sob a justificativa de conter o avanço do bloco comunista.
  • O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias (2006) acompanha a infância de Mauro em 1970, influências do diretor Cao Hamburger e a própria experiência de ter pais presos, disponível na Netflix.
  • Eles Não Usam Black-Tie (1981) retrata a luta dos trabalhadores e a censura à época, adaptada de peça de Gianfrancesco Guarnieri, com distribuição em Looke, Globoplay e Telecine.
  • As obras destacam temas de censura, exílio e memória da infância sob a ditadura, ligando passado a referências contemporâneas de resistência.

Filmes e documentários sobre a ditadura no Brasil ganham destaque ao revisitar episódios como tortura, censura e resistência. A ênfase está no papel de frades dominicanos, nas ações norte-americanas contra Jango e em memórias de infância sob o regime.

Batismo de Sangue (2007) explora a participação de Frei Betto, Frei Tito e outros frades no apoio ao grupo de Marighella. O longa descreve torturas, o uso de freiras como isca na emboscada que resultou na morte do ex-deputado e o subsequente exílio dos religiosos. O elenco inclui Daniel de Oliveira e Caio Blat.

O Dia que Durou 21 Anos (2012) analisa a intervenção dos Estados Unidos na queda de João Goulart, em 1964. O documentário, assinado por Camilo Tavares e Flávio Tavares, mostra o financiamento e a pressão sobre a oposição para justificar a contração do governo eleito.

O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias (2006) parte de uma história familiar para retratar o impacto da ditadura. Mauro, garoto que espera pela Copa de 1970, recebe os cuidados do avô após o afastamento dos pais. O diretor Cao Hamburger viveu vivência semelhante, com os pais presos pelo regime.

Eles não Usam Black-Tie (1981) parte de uma peça de Gianfrancesco Guarnieri sobre uma família de operários. A obra, censurada na ditadura, foi adaptada ao cinema no fim do regime, tornando-se um marco da luta trabalhista. Disponível em plataformas como Looke, Globoplay e Telecine.

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