- A primavera começou em 22 de setembro, aumentando o risco de ataques de abelhas em áreas urbanas.
- Dois ataques fatais ocorreram recentemente: um idoso de 73 anos morreu em Itapetininga, São Paulo, e um homem de 55 anos faleceu em Goiânia, Goiás.
- O ataque em Itapetininga deixou 11 pessoas feridas, incluindo socorristas e bombeiros.
- Especialistas alertam que a primavera e o verão são períodos de enxameação, quando as abelhas se tornam mais agressivas.
- Recomenda-se que a população evite se aproximar de enxames e acione profissionais para remoção segura.
Com a chegada da primavera nesta segunda-feira (22), o risco de ataques de abelhas aumenta, especialmente em áreas urbanas. Recentemente, dois incidentes fatais em São Paulo e Goiás chamaram a atenção para essa questão. Em Itapetininga (SP), um idoso de 73 anos morreu após ser atacado por um enxame, enquanto tentava comprar um bolo para seu aniversário. O ataque também deixou 11 pessoas feridas, incluindo socorristas e bombeiros.
Em Goiânia, um homem de 55 anos faleceu após tentar socorrer sua esposa, que também foi atacada. Outro caso ocorreu no mesmo dia, quando um homem de 44 anos foi picado e precisou de atendimento médico. Os bombeiros alertam que a primavera e o verão são períodos de enxameação, quando as colônias de abelhas se tornam mais agressivas em busca de novos locais para nidificação.
Recomendações de Segurança
O biólogo Thiago Luiz Parra de Godoi destaca a importância de não tentar manipular enxames. A população deve acionar o Corpo de Bombeiros ou profissionais capacitados para a remoção segura. É essencial que moradores, especialmente crianças e idosos, evitem se aproximar de enxames e não provoquem as abelhas com objetos.
Além disso, recomenda-se manter animais de estimação afastados, pois barulhos podem desencadear ataques. Caso um enxame seja avistado em deslocamento, a orientação é abaixar-se e, se houver risco de ataque, correr em ziguezague para se afastar. As autoridades reforçam a necessidade de cuidados redobrados durante este período crítico.