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Aneel discute com distribuidoras controle da geração de energia solar em telhados

A reunião abordou cortes de até 98,5% na geração de energia eólica e solar, afetando a operação do setor elétrico brasileiro.

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Por Revisado por Luiz Cesar Pimentel
Placas de energia solar instaladas no telhado de um edifício no Rio de Janeiro (Foto: Reprodução)
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  • A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) se reuniram para discutir a geração distribuída no Brasil.
  • A reunião foi motivada por cortes na produção de energia eólica e solar, que chegaram a 93% em determinados horários.
  • O ONS identificou que o aumento da micro e minigeração pode causar instabilidades no sistema elétrico.
  • Em 10 de agosto, o setor enfrentou estresse operacional, com cortes de 98,5% na produção de energia eólica e solar centralizada.
  • A busca por um equilíbrio entre oferta e demanda continua sendo um desafio para a operação do sistema elétrico brasileiro.

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) se reuniram nesta sexta-feira para discutir a crescente preocupação com a geração distribuída no Brasil, especialmente a partir de painéis solares. A reunião foi motivada por cortes significativos na produção de energia eólica e solar, que chegaram a 93% em determinados horários, impactando a estabilidade do sistema elétrico.

O ONS identificou que, em datas como 4 de maio e 10 de agosto, o aumento da micro e minigeração poderia causar instabilidades. O operador enfrenta dificuldades em controlar a frequência e a tensão do sistema devido ao crescimento dessa modalidade de geração. Atualmente, não há controle sobre a quantidade de carga que a geração distribuída injeta na rede elétrica.

Durante a reunião, foram discutidos os desafios para implementar medidas de controle, incluindo a necessidade de estabelecer procedimentos operacionais e de comunicação entre ONS, distribuidoras e outros agentes do setor. O aumento dos cortes de geração em usinas eólicas e solares, que atingiu 26,4% em agosto, foi um dos tópicos centrais.

A situação se agrava em momentos de alta incidência de sol e vento, quando a geração supera a demanda. Em 10 de agosto, por exemplo, o setor elétrico enfrentou um estresse operacional, com cortes de geração que afetaram a produção de hidrelétricas e termelétricas. O ONS precisou reduzir em 98,5% a produção de energia eólica e solar centralizada durante o pico de geração.

Esses cortes têm se tornado uma preocupação crescente para o setor elétrico, pois empresas que investiram em energia renovável enfrentam dificuldades para manter sua produção. A busca por um equilíbrio entre oferta e demanda continua a ser um desafio crítico para a operação do sistema elétrico brasileiro.

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