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14 de jul 2025

Desaceleração do PIB em maio reflete tarifas americanas, aponta economista

Queda de 0,74% no IBC br em maio revela desaceleração econômica, impulsionada por política monetária e incertezas globais. Expectativas são de continuidade.

Dados do agro tiveram recuo de 4,25% em maio em relação a abril, segundo o IBC-br (Foto: Infoglobo)

Dados do agro tiveram recuo de 4,25% em maio em relação a abril, segundo o IBC-br (Foto: Infoglobo)

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O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-br), que serve como uma prévia do PIB, registrou uma queda de 0,74% em maio em relação a abril, superando as expectativas do mercado, que eram de um crescimento de 0,1%. Essa desaceleração é atribuída a fatores como a política monetária restritiva e incertezas globais.

O economista José Ronald Souza Jr., do Ibmec, destaca que a queda reflete uma tendência já observada em outros indicadores econômicos. Segundo ele, o início do ano foi impulsionado pelo crescimento da agropecuária, especialmente pela safra de soja. No entanto, sem esse impulso, o IBC-br apresentou um recuo de 4,25% de abril para maio. A expectativa é que a desaceleração continue nos próximos meses devido à política monetária.

A economista Juliana Inhasz Kessler, do Insper, aponta que os dados de maio também refletem os efeitos do tarifaço americano, anunciado em abril, que trouxe incertezas à economia global e freou investimentos. Ela observa que a média das projeções para maio indicava uma economia estagnada, próxima de zero. Kessler afirma que a percepção de um cenário econômico desconfortável pode travar investimentos e produção, um comportamento típico em momentos de incerteza.

Reflexos e Expectativas

Kessler também menciona que, em um primeiro momento, a redução da atividade econômica pode aliviar a pressão inflacionária. Contudo, se o Brasil decidir aumentar tarifas sobre produtos importados dos EUA, isso poderá elevar os preços internamente, resultando em uma pressão inflacionária adicional. O IBC-br acumula uma alta de 4,04% nos últimos 12 meses e um avanço de 3,36% no ano até maio. A atenção agora se volta para os indicadores de junho, que poderão trazer novas surpresas sobre a saúde do setor produtivo.

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