Morte de empresário em Interlagos gera dúvidas e investigações sobre o caso

A Polícia de São Paulo investiga a morte de Adalberto Amarilio Júnior, empresário de 35 anos, encontrado sem vida em um buraco no Autódromo de Interlagos. O corpo foi localizado em 3 de junho, após seu desaparecimento em um evento no local. A causa da morte foi identificada como asfixia.

As investigações apontam que Adalberto pode ter se envolvido em uma briga ao ir buscar seu carro no estacionamento. Ele era frequentador regular do autódromo e seu veículo estava em uma área restrita, possivelmente para evitar o pagamento do estacionamento. A polícia agora investiga Leandro Tallis Pinheiro, lutador de jiu-jitsu e segurança do evento, como principal suspeito. A ausência de Leandro no trabalho e seus antecedentes criminais levantaram suspeitas.

A polícia apreendeu dispositivos eletrônicos em busca de evidências. Durante as buscas, foram encontrados 21 munições de calibre .38 na casa de Leandro, que não possui porte de arma. Apesar da detenção, ele foi liberado. Outros seguranças do evento também foram chamados para depor, mas permaneceram em silêncio a pedido de seus advogados.

O amigo de Adalberto, Rafael Aliste, relatou que o empresário consumiu álcool e maconha durante o evento, o que pode ter alterado seu comportamento. Ele foi visto pela última vez por volta das 21h15, quando disse que iria ao estacionamento. O corpo foi encontrado com vestimentas incompletas, levantando a hipótese de que Adalberto foi colocado no local já sem vida. A investigação continua em busca de mais informações e esclarecimentos sobre o caso.