Ricardo Nunes critica medidas cautelares contra Bolsonaro e diz que 'remédio não cura'

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), manifestou apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), criticando as medidas cautelares impostas pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF. Durante uma agenda pública na Zona Sul, Nunes considerou as restrições excessivas e defendeu que Bolsonaro não cometeu crimes contra a democracia.

Nunes afirmou que "quando o remédio é muito forte, ele não cura, passa a fazer um mal". Ele ressaltou a importância de agir com "tranquilidade e calma" em relação ao ex-presidente, que enfrenta investigações sobre uma suposta trama golpista. O prefeito destacou que não possui informações detalhadas sobre o processo, mas reiterou sua solidariedade a Bolsonaro.

As medidas cautelares de Moraes incluem a proibição de comunicação entre Bolsonaro e seu filho Eduardo, além de restrições de aproximação a embaixadas e a obrigação de se recolher em casa durante as noites e finais de semana. Nunes enfatizou que o ex-presidente está sendo julgado por um caso de depredação em que não estava presente no Brasil, reforçando que não há evidências de crimes contra a democracia.

A posição de Nunes se alinha a um contexto político polarizado, onde a defesa de Bolsonaro continua a gerar debates acalorados entre seus apoiadores e opositores.