18 de jul 2025
Moraes cita provas de apoio a Trump e reunião em ação contra Bolsonaro
Ex presidente Jair Bolsonaro é alvo de investigações por obstrução de justiça e tentativas de golpe, com provas que podem resultar em severas condenações.

O ex-presidente Jair Bolsonaro fala à imprensa após colocar tornozeleira eletrônica, depois de operação da Polícia Federal (Foto: Brenno Carvalho/Agência O Globo)
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O ex-presidente Jair Bolsonaro enfrenta investigações por tentativas de golpe de Estado e obstrução de justiça. O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, apresentou provas que podem levar a condenações severas, incluindo o uso de tornozeleira eletrônica.
Moraes destacou que Bolsonaro e seu filho, Eduardo Bolsonaro, tentaram interferir em ações judiciais e criaram entraves econômicos nas relações entre Brasil e Estados Unidos. O objetivo seria dificultar o andamento da ação penal relacionada à tentativa de golpe, que pode resultar em até 43 anos de prisão. O ministro mencionou que o ex-presidente e seu filho se alinharam com o governo dos EUA para criar obstáculos econômicos.
As ações ilícitas de Eduardo Bolsonaro foram ressaltadas, com o ministro afirmando que o deputado federal licenciado recebeu apoio direto de seu pai. Publicações nas redes sociais de ambos exaltaram decisões do governo americano que impactavam o Brasil. Moraes também citou uma reunião entre Bolsonaro e um conselheiro do Departamento de Estado dos EUA, onde o ex-presidente pediu urgência nas ações para restaurar a normalidade institucional.
O ministro ainda mencionou uma carta de Donald Trump, que continha ameaças ao Poder Judiciário brasileiro. Após essa carta, Bolsonaro e Eduardo comemoraram publicamente, instigando novas ações hostis contra o Brasil. Em uma confissão recente, Bolsonaro admitiu sua participação em ações que visavam extorquir a Justiça brasileira, condicionando o fim de sanções à sua própria anistia.
Moraes também revelou que Bolsonaro enviou R$ 2 milhões a Eduardo para facilitar sua viagem aos EUA. Segundo a Procuradoria-Geral da República, essa contribuição financeira e as postagens nas redes sociais indicam um alinhamento entre pai e filho, com o intuito de interferir na atividade judiciária e impactar a economia brasileira.
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