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18 de jul 2025

Lutador de jiu-jitsu é apontado como suspeito na morte de empresário em SP

Polícia Civil investiga morte de empresário em Interlagos; lutador é um dos quatro suspeitos. A busca por respostas continua.

Empresário Adalberto Amarilio dos Santos Junior e o lutador de jiu-jitsu Leandro Talles (Foto: Reprodução)

Empresário Adalberto Amarilio dos Santos Junior e o lutador de jiu-jitsu Leandro Talles (Foto: Reprodução)

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A Polícia Civil de São Paulo cumpriu, nesta quinta-feira, 18, cinco mandados de busca e apreensão relacionados ao caso do empresário Adalberto Amarilio Júnior, encontrado morto em um buraco no Autódromo de Interlagos. O empresário desapareceu durante um evento de motociclismo no final de maio. Os mandados foram direcionados a quatro suspeitos, incluindo o lutador de jiu-jítsu Leandro Talles, que foi autuado por posse de munições.

As investigações indicam que a empresa de segurança do evento pode ter fornecido uma lista incompleta de seus funcionários. Um dos alvos não foi localizado durante a operação. O delegado Rogério Thomaz destacou que, embora Leandro não seja considerado o principal suspeito, sua ausência na lista de seguranças e seus antecedentes criminais levantam indícios.

Durante as buscas, a polícia apreendeu cinco notebooks, sete celulares e 21 munições de calibre .38. A empresa de segurança não colaborou adequadamente, pois havia seguranças presentes no evento que não estavam na lista fornecida à polícia. O secretário executivo de Segurança Pública, Nico Gonçalves, afirmou que todos os investigados estão na condição de investigados, sem acusações formais até o momento.

A motivação do crime ainda é incerta. Uma das hipóteses é que Adalberto tenha se envolvido em uma briga ao tentar acessar seu carro em uma área restrita. O sangue de uma mulher encontrado em seu veículo é de um momento anterior ao caso. Câmeras de segurança registraram os últimos momentos do empresário no estacionamento. O laudo necroscópico apontou que a causa da morte foi asfixia, possivelmente causada pela compressão dos pulmões dentro do buraco, além de escoriações no pescoço que sugerem uma possível esganadura.

Sete seguranças do evento já prestaram depoimento à polícia. No total, 188 profissionais estavam trabalhando na noite do evento, incluindo funcionários do autódromo e seguranças contratados. As investigações continuam em busca de esclarecer os detalhes do caso.

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