Governadores bolsonaristas denunciam 'perseguição política' após operação contra ex-presidente

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) está sob investigação da Polícia Federal, que cumpriu mandados de busca e apreensão em sua residência e escritório em Brasília, a pedido do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. A operação, realizada nesta sexta-feira, também resultou na imposição de medidas cautelares, incluindo o uso de tornozeleira eletrônica e restrições de comunicação.

Governadores que apoiam Bolsonaro manifestaram críticas à operação, considerando-a uma perseguição política. O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), expressou apoio ao ex-presidente em suas redes sociais, afirmando que ele sempre teve coragem e que seus aliados estão ao seu lado. Ele também mencionou que o tempo trará justiça.

Romeu Zema (Novo), governador de Minas Gerais, descreveu a operação como um "ato absurdo de perseguição política", ressaltando as restrições impostas a Bolsonaro. O governador Cláudio Castro (PL-RJ) também se posicionou, afirmando que Bolsonaro sempre esteve à disposição da Justiça e que a dignidade e o direito de defesa devem ser respeitados.

Outros governadores, como Jorginho Mello (PL-SC), mencionaram que a situação é resultado de uma "violência" orquestrada por adversários políticos, sugerindo que é hora de "baixar a fervura" no ambiente político. Enquanto isso, Eduardo Leite (PSD), do Rio Grande do Sul, criticou a disputa política em meio a questões econômicas, sem se manifestar diretamente sobre a operação.