18 de jul 2025
EUA abandonam reformas da OMS para enfrentar pandemias e geram polêmica
EUA rejeitam mudanças da OMS para combate a pandemias, alegando violação da soberania. Críticos temem impacto na saúde pública futura.

Donald Trump, presidente dos EUA, na Casa Branca (Foto: ANDREW CABALLERO-REYNOLDS / AFP)
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O governo dos Estados Unidos, sob a liderança de Donald Trump, anunciou nesta sexta-feira (18) a rejeição das mudanças acordadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 2024 para o combate a pandemias. A administração argumenta que as novas diretrizes violam a soberania nacional dos EUA.
Após sua reeleição em 20 de janeiro, Trump decidiu retirar o país da OMS, mas o Departamento de Estado esclareceu que as emendas ainda são vinculativas. O secretário de Estado, Marco Rubio, e o secretário de Saúde, Robert F. Kennedy, expressaram preocupações sobre as mudanças, afirmando que representam um risco de interferência nas políticas de saúde dos EUA.
Em comunicado, Rubio e Kennedy afirmaram que as novas diretrizes "não abordam adequadamente a suscetibilidade da OMS à influência política e à censura", especialmente em relação à China. As emendas introduzem conceitos como "urgência pandêmica" e promovem "solidariedade e equidade", segundo a OMS.
Os críticos da decisão de Trump destacam que a rejeição das emendas pode comprometer a capacidade dos EUA de responder a futuras crises de saúde pública. A oposição à OMS por parte da administração Trump reflete um descontentamento mais amplo com a organização e suas diretrizes, especialmente durante a pandemia de COVID-19.
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