18 de jul 2025
Eduardo critica Moraes por ação da PF contra Bolsonaro após apoio de Trump
Ex presidente Jair Bolsonaro enfrenta novas restrições após operação da Polícia Federal, incluindo tornozeleira eletrônica e proibição de comunicação com diplomatas.

Eduardo Bolsonaro (PL-SP) discursa durante a Conferência da Ação Política Conservadora (CPAC, na sigla em inglês) em Maryland, nos EUA, em fevereiro de 2025 (Foto: Saul Loeb/AFP)
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O ex-presidente Jair Bolsonaro enfrenta novas restrições após uma operação da Polícia Federal (PF) autorizada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. A ação, realizada nesta quinta-feira, incluiu busca e apreensão em endereços do ex-mandatário e impôs medidas como o uso de tornozeleira eletrônica e proibição de comunicação com diplomatas.
Eduardo Bolsonaro, deputado federal licenciado e filho do ex-presidente, criticou a decisão de Moraes, afirmando que o ministro "redobrou a aposta" ao direcionar a operação contra seu pai. A ação ocorre em meio a investigações sobre obstrução de Justiça e outras acusações, incluindo uma suposta tentativa de golpe de Estado.
Bolsonaro, que está sob medidas cautelares, deve cumprir recolhimento domiciliar noturno e não pode utilizar redes sociais. Em uma postagem recente, ele expressou gratidão ao ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que enviou uma carta manifestando preocupação com a liberdade de expressão e criticando a situação política no Brasil.
A operação da PF foi deflagrada em Brasília, no bairro Jardim Botânico, e também abrangeu a sede do Partido Liberal, onde Bolsonaro está vinculado. As medidas foram tomadas após uma representação da PF, que recebeu parecer favorável da Procuradoria-Geral da República (PGR).
Além das restrições já mencionadas, Bolsonaro está proibido de se aproximar de embaixadas e de se comunicar com embaixadores estrangeiros. A situação gera repercussões políticas e reações de aliados, que veem a operação como uma forma de perseguição política.


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