16 de jul 2025
Influencer cristã revela luta contra vício em pornografia e suas consequências
Thais Nunes expõe vício em pornografia e clama por acolhimento nas igrejas, destacando a necessidade de diálogo sobre o tema entre mulheres cristãs.

Thais Nunes confessou em entrevista ao youtuber Felca que já sofreu com vício em pornografia (Foto: Reprodução)
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Thais Nunes, influenciadora cristã, revelou em uma live que lutou contra o vício em pornografia desde os 12 anos. A conversa, realizada com o youtuber Felca, gerou repercussão nas redes sociais e trouxe à tona um tema pouco discutido: o vício em pornografia entre mulheres cristãs. Thais destacou que, embora o assunto seja frequentemente associado aos homens, ele também afeta muitas mulheres.
A influenciadora enfatizou a importância do acolhimento nas igrejas e da fé na superação. Segundo Thais, a luta contra o vício não deve ser enfrentada sozinha, mas com a ajuda divina. "É pura graça do Senhor", afirmou, ressaltando que todos os pecados podem ser superados em Cristo Jesus.
A Visão do Pastor
Sinvaldo Queiroz, pastor da Igreja Batista da Cidade, em Vitória da Conquista (BA), comentou sobre a necessidade de um entendimento mais profundo sobre o consumo de pornografia. Ele acredita que as igrejas devem ir além do moralismo e oferecer acolhimento. "Precisamos de comunidades que abordem esses temas sem julgamento", disse.
Queiroz também alertou para os impactos neuroquímicos do consumo de pornografia, comparando-os aos causados por substâncias psicoativas. Ele destacou que, apesar de o consumo entre mulheres ser menor, barreiras culturais dificultam o debate. "A mulher não encontra espaços para vivenciar sua sexualidade de forma saudável", afirmou.
Questões de Saúde Mental
O psiquiatra Thiago Henrique Roza, professor da UFPR, explicou que o termo "vício" é problemático, pois carrega uma conotação moral. Ele destacou que o uso problemático de pornografia pode levar a disfunções sexuais e outros problemas de saúde mental. "A incongruência moral gera sofrimento", afirmou Roza, referindo-se ao conflito entre valores pessoais e o consumo de material sexualmente explícito.
Roza também mencionou que existem tratamentos eficazes, como a Terapia Cognitivo-Comportamental e o uso de bloqueadores de conteúdo. Ele concluiu que as redes sociais desempenham um papel ambíguo, ajudando na conscientização, mas também contribuindo para a disseminação de conteúdo pornográfico.
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