15 de jul 2025
Organizações pedem emenda para considerar impacto racial e de gênero em taxa de super-ricos
Organizações do movimento negro e entidades civis apoiarão o PL 1087/2025, que visa taxar super ricos e ampliar a isenção do Imposto de Renda. O manifesto, a ser entregue ao Congresso, propõe uma emenda para avaliar os impactos da política tributária nas desigualdades raciais e de gênero. O documento ressalta que a reforma tributária afetará apenas 0,15% da população mais rica, composta principalmente por homens brancos com rendimentos superiores a R$ 1,2 milhão por ano. Esses indivíduos detêm 14,1% da renda nacional, superando a soma dos 50% mais pobres. O texto defende a necessidade de avaliações periódicas sobre os efeitos da nova norma na promoção da igualdade entre gêneros e grupos étnico raciais. Assinado por mais de 20 entidades, incluindo o Instituto de Referência Negra Peregum e Oxfam Brasil, a proposta busca criar mecanismos para mensurar e corrigir distorções raciais e de gênero na política tributária. A iniciativa visa garantir que a reforma não apenas aumente a arrecadação, mas também promova justiça social, utilizando dados e transparência como ferramentas essenciais para um sistema mais equitativo. ### Linha fina: Movimento negro e entidades civis apoiam PL 1087/2025, pedindo avaliação dos impactos tributários sobre desigualdades raciais e de gênero.

Protesto pela taxação dos super-ricos (Foto: Edilson Dantas / O Globo)
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Organizações do movimento negro e entidades civis anunciarão um manifesto em apoio ao PL 1087/2025, que propõe a taxação de super-ricos e a ampliação da faixa de isenção do Imposto de Renda. O documento, a ser entregue ao Congresso, sugere a inclusão de uma emenda para avaliar os impactos da política tributária sobre desigualdades raciais e de gênero.
O manifesto destaca que a reforma tributária afetará apenas 0,15% da população mais rica, composta majoritariamente por homens brancos que ganham mais de R$ 1,2 milhão por ano. Esses indivíduos concentram 14,1% da renda nacional, superando a soma dos 50% mais pobres. O texto defende a necessidade de uma avaliação periódica dos efeitos da nova norma na promoção da igualdade entre gêneros e grupos étnico-raciais.
O documento é assinado por mais de 20 entidades, incluindo o Instituto de Referência Negra Peregum, o Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdades (CEERT), Geledés - Instituto da Mulher Negra, Oxfam Brasil e Uneafro Brasil. A proposta visa criar mecanismos que permitam mensurar, corrigir e superar as distorções raciais e de gênero na política tributária brasileira.
A iniciativa busca garantir que a reforma tributária não apenas aumente a arrecadação, mas também promova a justiça social, utilizando dados e transparência como ferramentas essenciais para a construção de um sistema mais equitativo.
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