15 de jul 2025
Líder da Câmara dos EUA pede 'transparência' sobre caso Epstein, distanciando-se de Trump
Pressão por transparência sobre Jeffrey Epstein aumenta nos EUA; Trump e aliados exigem divulgação de informações ocultas.

Devemos colocar tudo em discussão e deixar o povo decidir, diz Johnson (Foto: Bloomberg via Getty Images)
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O presidente da Câmara dos Representantes dos EUA, Mike Johnson, pediu à procuradora-geral Pam Bondi que libere todos os arquivos relacionados a Jeffrey Epstein, um pedófilo condenado que morreu em 2019. Johnson, aliado de Donald Trump, defendeu a transparência sobre o caso, afirmando que "devemos colocar tudo em aberto e deixar o povo decidir".
Enquanto isso, Trump sugeriu que Bondi divulgasse "o que ela considera credível" sobre Epstein, mas também pediu aos apoiadores que não se fixassem no assunto. A morte de Epstein, considerada suicídio, gerou desconfiança entre os apoiadores de Trump, que acreditam que detalhes sobre seus crimes estão sendo ocultados.
Bondi enfrentou críticas após afirmar que não havia evidências de uma "lista de clientes" ou de que Epstein estivesse chantageando figuras influentes. Apesar disso, outros republicanos, como a congressista Marjorie Taylor-Greene, pediram mais transparência e prometeram que os líderes devem cumprir suas promessas aos eleitores.
A pressão por mais informações sobre Epstein aumentou, com alguns legisladores sugerindo a nomeação de um conselheiro especial caso os arquivos não sejam divulgados. O senador John Kennedy destacou que os eleitores têm o direito de saber a quem Epstein traficou mulheres e por que não houve processos.
Em resposta, Bondi se esquivou de perguntas sobre o caso, afirmando que seu recente comunicado sobre a falta de evidências "fala por si só". O Departamento de Justiça, em um memorando, declarou que não encontrou uma lista de clientes ou provas de chantagem após revisar mais de 300 gigabytes de dados.
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