15 de jul 2025
Jurista defende prisão domiciliar como estratégia para Bolsonaro
Advogada sugere que busca por prisão domiciliar de Bolsonaro visa evitar detenção, destacando diferenças em relação a Collor. Expectativa é de condenação.

Foto: Reprodução
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A articulação para uma possível prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) é vista como uma estratégia para evitar a prisão, segundo a advogada Eloísa Machado, professora da FGV. Em entrevista ao UOL News, ela destacou que a Procuradoria-Geral da República (PGR) entregou ao Supremo Tribunal Federal (STF) as alegações finais sobre o caso, pedindo a condenação de Bolsonaro e outros sete réus envolvidos na tentativa de golpe de Estado.
Machado explicou que a prisão domiciliar humanitária é uma possibilidade prevista na jurisprudência brasileira, geralmente aplicada em casos de doenças avançadas. No entanto, a advogada enfatizou que a situação de Bolsonaro é diferente da de Fernando Collor de Mello, que cumpre prisão domiciliar devido a problemas de saúde. Enquanto Collor apresenta um quadro de saúde debilitado, Bolsonaro, mais jovem, se posiciona como um ator político ativo, afirmando que poderia concorrer a um novo mandato se não estivesse inelegível.
A análise da advogada sugere que a busca por uma prisão domiciliar para Bolsonaro pode ser uma forma de evitar a detenção, assim como a possibilidade de um indulto ou anistia por parte de um futuro presidente. Eloísa Machado afirmou que, com os fatos conhecidos até o momento, a expectativa é que Bolsonaro seja preso.
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